ACEGUA

Localizada no extremo Sul do Brasil a “Princesa da Fronteira” é cidade gêmea e faz fronteira seca com sua homônima Aceguá no Uruguai, tendo como divisor uma rua e seu canteiro central. Na gastronomia se destacam, além do churrasco, também a parrillada e comidas típicas, alemãs e italianas.

Aceguá se notabiliza por receber muito bem seus visitantes, acolhidos por uma população de perfil educado, gentil e hospitaleiro. O povo aceguaense sempre recebe de braços e corações abertos, a todos que chegam nessa cativante fronteira.

 

Fonte: https://acegua.rs.gov.br/pagina/id/2/?historia-do-municipio.html

BAGÉ

Bagé, a Rainha da Fronteira, é uma cidade histórica com uma matriz econômica diversa. É polo regional de serviços, porém, com vocação histórica para o agronegócio. É famosa pela qualidade da carne produzida e considerada o berço do Cavalo Crioulo e Puro Sangue Inglês, com grandes campeões. Destacam-se também as oliveiras e parreirais, que movimentam o enoturismo na região. O Turismo é visto como um dos grandes pilares para o desenvolvimento da cidade. Para isso, estão sendo realizados diversos projetos que visam ampliar, qualificar e valorizar o patrimônio histórico cultural e o bioma Pampa.

 

Fonte: SECULT/Bagé

CAÇAPAVA DO SUL

Nascida de um acampamento militar na metade do ano de 1770, Caçapava do Sul é um dos municípios mais antigos do Rio Grande do Sul. Seu território está situado na chamada Região da Campanha, com extensas jazidas de minérios de cobre, cal e caulim.
 Em sua configuração topográfica observam-se campos e serras imponentes, com terras escuras e solo silicioso, prestando-se de maneira admirável à criação de gado e à agricultura.
 A Gastronomia é rica e forte, à base de carnes bovina e ovina, com influência portuguesa, espanhola, africana e indígena. A produção cultural e artista também é referência no município. A Casa do Poeta “Clara Haag Kipper” promove concursos literários e já lançou três edições do Prêmio Literário Legislativo Caçapavano, instituído no município pela Lei nº2567/2010.

O Parque Natural Municipal da Pedra do Segredo é um exemplo dos espetáculos a céu aberto e a serem conhecidos, em Caçapava do Sul.

Fonte: http://www.cacapava.rs.gov.br/

CANDIOTA

O Município de Candiota está situado na Metade Sul do Estado do Rio Grande do Sul, estando a 387 km da Capital do Estado, via BR 293, a 45 km de Bagé e a 140 km de Pelotas. No cenário turístico, o município integra-se a Região Turística denominada “Pampa Gaúcho”, a qual todos os elementos que estão no imaginário do turista a respeito do Rio Grande do Sul e ao gaúcho estão presentes (indumentária, danças, lidas campeiras, gastronomia e a própria figura do gaúcho), o que nos remete ao turismo cultural e histórico, trabalhado de forma a recuperar a História e Cultura Gaúcha.

município de candiota

https://www.candiota.rs.gov.br/portico/

DOM PEDRITO

O povoamento da região sede iniciou em 1800, emancipando-se de Bagé em 1872. A partir de 1888, a sede foi elevada à categoria de cidade.

Esta região foi duramente atingida por três conflitos armados: 1) Revolução Farroupilha, 2) Revolução Federalista, de 1893, e; 3) Revolução de 1923. O Tratado de Paz da Revolução Farroupilha ocorreu em Ponche Verde (Dom Pedrito), o que levou a cidade a ter a denominação de Capital da Paz.

Após a Revolução de 1923, o progresso tomou grande impulso na zona, principalmente nos setores de criação de gado e triticultura. No final do século XX houve grande impulso na orizicultura no município. No início do século XXI iniciou-se o plantio de uvas para a elaboração industrial de vinho.

Fonte: http://dompedrito.rs.gov.br/pagina/78_Historia-da-Cidade.html

HULHA NEGRA

Foi no entorno da estação ferroviária, construída em 1884, em torno da qual se formou a comunidade. A pecuária e as charqueadas eram as atividades econômicas preponderantes no início do século e até o final dos anos 30, tendo sido substituídas pelo Frigorífico, hoje Pampeano. A colonização alemã, datada de 1925, por meio de produtores rurais vindos de Pelotas, introduziu a agricultura como nova atividade econômica.

O carvão deu ao município o nome “Hulha” e a expressão “Negra”, por ser muito escuro, e é um dos potenciais existentes para exploração futura.

O final dos anos 70 marcou o início do processo de assentamento de colonos no Assentamento Colônia Nova Esperança, o primeiro realizado no Rio Grande do Sul. Em 01.01.1993 foi instalado o município de Hulha Negra e, partir daí, começou a construção de uma outra história.

A tradicional Festa do Colono, que começou na metade da década de 1990, marca a trajetória do município na implementação de agroindústrias e da produção da agricultura e pecuária familiar. Nesse caminho, está em amadurecimento o Turismo Rural com possíveis Roteiros de visitação, experiência de colher hortifrutigranjeiros e degustação da produção local.

festividade em HULHA NEGRA

Fonte: Jornal Minuano

LAVRAS DO SUL

No final de Século XVIII o Império Português ordenou a busca de metais preciosos no Sul da colônia brasileira, e nesse contexto, há registros de quem em 1796, descobriu-se ouro no leito do Rio Camaquã no distrito de Caçapava do Sul, onde hoje é a cidade de Lavras do Sul. Foi quando deu-se início à exploração aurífera na região. Com o advento da Revolução Industrial que demandava o uso de cobre e ouro, os vilarejos localizados na Região do Pampa Gaúcho, antes de domínio de hereditários de sesmarias e populações nativas que habitavam o lugar, inúmeros investidores da mineração iniciaram um processo de ocupação do território para explorar e beneficiar o nobre metal.

Em 1825, ingleses, franceses, espanhóis e alemães, mais tarde os italianos, belgas e holandeses fixaram moradia e deram início às construções de vilas industriais, que deram origem a primeira cidade formada pela exploração do ouro no RS.

Com uma riqueza de águas banhada pelo Rio Camaquã, um de seus afluentes banha a sede municipal, lugar que no passado serviu como berço das pepitas bateadas pelos garimpeiros, hoje é um dos mais cobiçados atrativos turísticos da região, contando com um complexo de lazer de uso público, com hospedagem, áreas esportivas e de lazer, onde moradores e visitantes tem a oportunidade de banhar-se nas águas do Arroio Camaquã das Lavras bem no centro da cidade!

Sua fundação ocorreu a 9 de maio de 1882, separando-se de Caçapava do Sul e Bagé. Por essa razão o mês de maio conta com programações extensas de festividades cívicas, escolares, tradicionalistas, festival de dança, feira do livro e um dos maiores eventos do agronegócio do Estado, o Maio de Ouro, onde são comercializados animais da alta genética.

Um dos principais eventos de Lavras do Sul é o seu tradicional Carnaval, com blocos de salão e de rua, que organizam espaços de folia, com bandas, desfiles e churrascos, afinal, estamos no Pampa Gaúcho e carne assada não pode faltar!

Está também inserida no Bioma Pampa o que a favorece com campos naturais, paisagens belíssimas que junto às construções características da arquitetura de colonização portuguesa e mais tarde as do neoclássico, compõe cenários que remetem a um tempo de riquezas, construída a peso de ouro.

Entre o campo e a cidade encontramos as tecelagens que fazem o elo entre um universo e outro, ligando a ovinocultura com a arte tecida que se transforma nas mãos das mulheres em peças de fio cru ou coloridos pelos pigmentos presentes na natureza, como chás e cascas de árvores.

E assim, essa cidade formada pela tríade da mineração, agricultura e pecuária, oferece aos seus moradores um lugar para viver em paz em harmonia com a natureza.

PEDRAS ALTAS

Em meados do século XIX a região era conhecida como “Coxilha das Pedras Altas”. A denominação foi encontrada em cartas escritas à família, por um oficial “Farrapo” que estava acampado na localidade com as forças de Bento Gonçalves.

O início da povoação foi proporcionado pelo comendador Manoel Faustino D´Ávila, dono da estância “Vista Alegre”, hoje “São Manoel”, que em 1898 doou os terrenos de sua propriedade, situada na margem oeste de uma das estradas de acesso à estação férrea (atual rua Visconde de Mauá), à ex-agregados e amigos.

 Fatos importantes que marcaram a história do município: o estabelecimento da Granja Pedras Altas e seu idealizador, Joaquim Francisco de Assis Brasil, eminente figura de homem público do Rio Grande do Sul e do País; o “Tratado de Paz de Pedras Altas”, que humanizaria a política; o Grupo Escolar Assis Brasil”, criado em 1939, que alicerçou a educação; fundação do Hospital, por iniciativa de Lydia Assis Brasil, que garante atendimento médico à população e a emancipação, que é a esperança de um grande futuro.

 

Fonte: http://www.pedrasaltas.rs.gov.br/institucional/historico

PINHEIRO MACHADO

Pinheiro Machado, antiga Cacimbinhas, é uma cidade localizada no extremo sul do Brasil, entre as Serras das Asperezas, Serra do Passarinho e Serra do Velleda, com sua população estipulada em 12.780 habitantes. Encontra-se a 436 m de altitude, o clima na maior parte do ano é frio, sendo a média de temperatura de 2°C a 18°C, anualmente é destaque nas mídias por seu rigoroso inverno onde as temperaturas chegam atingir -7° em determinadas localidades do interior.

O município tem sua criação montada em torno da história de um tropeiro que, ficando cego, fez uma promessa de construir uma igreja caso viesse a se curar lavando seus olhos com a água das Cacimbinhas existentes na localidade. Curando-se, ele construiu a Igreja Matriz Nossa Senhora da Luz, situada no centro da cidade e que até hoje é considerada uma das mais belas construções e está  elencada como  um dos principais  pontos turísticos do município.

A economia do município é baseada principalmente na agricultura, pecuária, silvicultura e produção de cimento. Outro grande destaque é a viticultura que, devido à característica do clima da Serra do Sudeste, favorece a elaboração de vinhos finos de alta qualidade.

Nos últimos anos começa a se desenvolver o cultivo de oliveiras, onde a Família Batalha, que tem suas raízes em Portugal, encontrou o terroir extremamente favorável para o cultivo de Oliveiras.  Hoje com área superior a 400 hectares é um dos maiores olivais do País.  A qualidade superior dos azeites produzidos, vem conquistando o mundo com diversas premiações internacionais.

O potencial turístico do município também é baseado em sua ruralidade composta por suas belezas naturais e seus casarões pertencentes ao século XIV e início do XX que mantendo suas características estilísticas originais, registram a história de formação de Cacimbinhas. A Batalha de Porongos onde ocorreu o massacre dos Lanceiros Negros no início do século XIX, põe Pinheiro Machado no mapa Histórico do Estado.

Na Cidade, o casario antigo e suas ruas simétricas também são forte atrativo turístico.

imagem e PINHEIRO MACHADO

Fotografia: Tiago Fagundes

SANTANA DA BOA VISTA

A Vila que deu origem à Santana da Boa Vista foi fundada por Jacinto Inácio, em 1822, como forma de pagamento de uma graça alcançada junto a Santa Ana. 
      Jacinto Inácio da Silva (1772/1841), filho de Leonardo Fagundes e Inácia de Jesus (ambos naturais de Ilha Terceira, Açores), segundo registros civis, morador da Costa do Camaquã/Campina (então Caçapava do Sul) por volta de 1792. Homem de posses, dono de sesmaria na região e pessoa de projeção em seu meio, sofreu durante uma caçada, um ataque de uma onça pintada, conhecida no município como Tigra, ferindo-se gravemente, no ano de 1821. Religioso, invocou o nome de Nossa Senhora de Santa Ana, apelando por salvação. Como, por fim, conseguiu abater a fera com uma faca, mandou que fosse erguida uma capelinha de sape, em agradecimento à Santa e doou parte de suas terras para a construção de um vilarejo. 
        O município foi emancipado politicamente de Caçapava do Sul, em 17 de setembro de 1965 e em 6 de maio de 1966 foi instalado. 
         Está incluído na metade sul do Estado, localizando-se em uma região montanhosa, pertencente à Serra das Encantadas. Os morros da região são formados por um conglomerado de arenito e seixos, com altura média de 35 a 60 metros. Uma das características predominantes nestes morros, são os platôs, que de uma forma decrescente, acabam em vales profundos, de mata fechada. 
       Possui grande potencial hidrográfico, fazendo parte da Bacia do Rio Camaquã. A cidade conta com três balneários, Passo da Capela, Passo das Carretas e Areião, como atrativos naturais. O local onde se deu a luta de Jacinto Inácio com a Tigra abriga, desde 1996, um parque municipal chamado Parque Toca da Tigra, situado a 5 km da sede. 
        Suas principais atividades econômicas, atualmente, são a agricultura e a pecuária.

Fonte: https://www.santanadaboavista.rs.gov.br/pagina/id/2/?historia-do-municipio.html